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Crippa exalta GCM e ratifica luta por Secretaria de Segurança Pública

Defensor de investimentos na qualificação profissional, vereador critica ‘falência’ das polícias e afirma que município também tem obrigação de cuidar da segurança

Reivindicação antiga do vereador Marcos Crippa (PTB), presidente do Legislativo, o fortalecimento da GCM - Guarda Civil Municipal poderá ganhar corpo a partir da sanção do Estatuto Geral das Guardas Municipais pela presidente Dilma Rousseff. Aprovada pelo Congresso, a proposta concederá poder de polícia aos órgãos municipais de segurança.

“Hoje a segurança pública é uma instituição falida, o crime cresceu, avançou e muito, e a polícia não acompanhou esse crescimento. A bandidagem cresceu e a polícia encolheu. O município tem obrigação de cuidar da segurança pública também. Não há porque ter a Guarda Municipal andando armada pelas ruas sem poder cuidar do cidadão”, afirma.

Defensor ferrenho de investimentos na qualificação de policiais e guardas civis, Crippa já proferiu inúmeros discursos criticando o que considera ser a “falência” das polícias militar e civil. “Não adianta o governo investir em viaturas e armamentos, mas não investir no ser humano”. Para a GCM local, o parlamentar propôs, inclusive, a “Bolsa-Formação”.

Uma das formas de reforçar o combate ao crime, na visão de Crippa, é com a criação da Secretaria Municipal de Segurança Pública, proposta feita ao ex-prefeito Félix Sahão Jr., via requerimento nº 6.898, em junho de 2004 – há exatos 10 anos. “A Guarda Municipal seria mais equipada e trabalharia em conjunto com os demais órgãos de segurança”.

No documento elaborado por Crippa e não encampado pelo ex-prefeito, o vereador indica que a secretaria abrangeria a GCM e a Defesa Civil, assim como ações relacionadas à vigilância, controle de frota e fiscalização de trânsito. Seria dela a função de planejar, coordenar e supervisionar todas as atividades na área de segurança em Catanduva.

“O cidadão não tem obrigação de fazer contratação e se cotizar para pagar segurança para proteger o seu patrimônio. Essa obrigação é do Governo do Estado, mas tem que ter ações do município. Enquanto o município não participar e enfrentar a bandidagem como ela tem que ser enfrentada, vamos assistir ao que estamos assistindo”, lamenta Crippa.

Benefícios

Não é de hoje que Marcos Crippa luta por melhorias na Guarda Civil Municipal. Em 2003, projeto de sua autoria tornou obrigatório o uso de coleto antibalístico em rondas e ações ostensivas. Em 2010, propôs que recursos do Fundo Municipal de Trânsito viabilizassem a atividade delegada. Este ano, Crippa solicitou a “Bolsa-Formação”, via Pronasci.

Novo Estatuto

O projeto de lei do Estatuto Geral das Guardas Municipais (PLC 39/2014), do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB), amplia os poderes das guardas municipais, dando-lhes poder de polícia. O projeto atende à demanda por melhorias na qualificação e estruturação de carreira para a categoria, e também autoriza e normatiza o porte de armas de fogo.

Segundo o texto, além da proteção de bens, serviços e instalações, a guarda deverá colaborar com os órgãos de segurança pública em ações conjuntas e contribuir para a pacificação de conflitos. O prazo para capacitação dos agentes às novas funções será de dois anos – com padronização de equipamentos e uniformes em todos os municípios.

Guilherme Gandini

Assessor de Comunicação Social / Câmara Municipal de Catanduva

(Postado em 30.07.14 por  Izabela Cremonini

Coordenadora de Comunicação Social / Câmara Municipal de Catanduva)